Conforme previ no último sábado, a coligação de esquerda obteve uma vitória eleitoral histórica sobre o partido conservador, que foi afastado do governo em Janeiro devido à crise económica, após 18 anos no poder.
Assim, o Partido Social-Democrata e os Verdes, conseguiram a maioria absoluta de lugares no Parlamento; O partido Social-Democrata obteve 30,9 por cento (20 lugares) e o seu aliado 21,5 por cento (14 lugares), ou seja uma maioria de 52,4 por cento.
O Partido da Indepêndencia, considerado responsável pelo desmoronamento do sector bancário no Outono, que quase levou a ilha à falência, conseguiu apenas 24 por cento dos votos (16 lugares), o pior resultado da sua história (atrás dos 27 por cento de 1987). Relembre-se que em 2007, este partido recolheu 36,6 por cento dos votos.
Johanna Sigurdardottir, popular dirigente do partido social-democrata, de 66 anos e chefe do governo provisório, assim que teve conhecimento das primeiras projecções afirmou: “Se este resultado se confirmar, estas eleições serão históricas porque será a primeira vez que os partidos de esquerda obtêm a maioria”.
Entretanto o líder do partido conservador islandês, Bjarni Benediktsson, já reconheceu a sua derrota nas eleições legislativas antecipadas; “Perdemos desta vez, mas voltaremos a ganhar no futuro, pois sabemos que temos as pessoas e a política para regressar com mais força”.
Quase 228.000 eleitores desta ilha situada no meio do Atlântico Norte, foram chamados a escolher os 63 deputados do Parlamento - Althing. Relembro que os conservadores foram obrigados a demitir-se no final de Janeiro após vários meses de manifestações inéditas e com o país extremamente abalado pela crise financeira, após anos de prosperidade.
Entretanto, o Movimento Cidadão, criado durante a crise, obteve 7,4 por cento dos votos e vai estrear-se no Parlamento com quatro lugares.
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